Quinta-feira, 26 de Março de 2009

Grupos Especiais ( GE´s) - Moçambique

Caros Amigos,

Criei este Blog no intuito de dar conhecimento das minhas opiniões relativamente à minha participação na Guerra Colonial, quer na Tropa Normal, quer como Combatente integrado nos Grupos Especiais (GE´s), em Moçambique, no período de Outubro de 1972 a Maio de 1974.

Tive conhecimento, há poucos dias, de que tem havido alguns encontros de ex-GE´s, mas, por desconhecimento, ainda não participei em nenhum.

Vou colocar um post com um pequeno resumo da minha vida militar, mas, antes disso, quero revelar os m/ contactos:

 

Álvaro Teixeira de Oliveira

tel: 256597260

tlm: 960491057

 

 Este Blog está aberto à participação de todos os que, independentemente das suas convicções políticas ou religiosas, residentes em em Portugal ou no estrangeiro, tenham vivido a experiência da Guerra Colonial, em Moçambique a partir de 1972 e no período pós 25 de Abril de 1974.

Os testemunhos recolhidos e outro material, como fotografias, irão ser tratados tendo em vista a publicação de um livro, quando a quantidade e a análise dos testemunhos assim o justificar.

Não haverá qualquer tipo de censura e os artigos e fotos de interesse referirão, sempre, os seus autores.

 

Para enviar os documentos, poderão utilizar os seguintes endereços:

 

a.teixeira.o@sapo.pt

alvarotoliveira@gmail.com

 

Vamos trabalhar juntos.

Obrigado

 

 

 

 

Clique nas imagens para aumentar         


Publicado por gruposespeciais às 17:28
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52 COMENTÁRIOS:
De Francisco Dores a 2 de Abril de 2009 às 15:08
Caro amigo :

Fui Furriel Mil.em Moçambique 72/74 e tive contacto com muitos grupos de GE's.

Acontece que os convívios anuais são patrocinados ou por Batalhões ou por Companhias, da qual faziam parte os Graduados dos GE's e dos GEP's.

É por isso muito raro, apanhar no site da Guerra os convívios dos Grupos Especiais.


De gruposespeciais a 2 de Abril de 2009 às 17:17
Amigo Francisco Dores,
Este "blog" tem mesmo esta função, que é a de recolher elementos para uma grande reunião com todos aqueles que integraram os GE´s.
Logo que tenha mais notícias, colocá-las-ei no "blog".
Para já, está marcado um encontro com ex-militares, GE´s ou não, que estiveram em Olivença (Niassa), entre 72 e 74, para 27/06/2009.
Um abraço amigo


De Fernando Reis a 7 de Abril de 2009 às 12:19
Amigo Alvaro. As minhas saudações. Não concordo em muito com afirmações que fazes no teu post . Quanto de facto aos almoços é como o meu amigo Francisco Dores afirma, tenho ido a almoços da minha C.Art .. Já agora o um dos grupos que o Francisco Dores diz que teve contacto foi precisamente o meu em Milange e adorava se me pudesses dar o contacto dele. Um abraço
Fernando Reis


De gruposespeciais a 7 de Abril de 2009 às 21:48
Amigo Fernando Reis,
Penso que já viste que tenho no meu Blog um Link para o teu e, assim, iremos, certamente aumentar o número de presenças no próximo convívio da nossa Associação.
Quanto às afirmações que faço, quero dizer o seguinte:
1 - Quando criei este Blog, não tinha conhecimento da existência da Associação presidida pelo n/ camarada Luís Martins, nem da existência de qualquer organização relacionada;
2 - Os militares graduados que passaram pelos GE´s não foram tantos quanto isso e, por exemplo, aqui em Ovar, praticamente ninguém conhecia a existência destes grupos militares;
3 - Por outro lado, os nossos políticos ainda alimentam muitas reservas mentais, quando dizemos que estivémos na Guerra Colonial e é necessário acabar com esse estigma;
4 - A partir de certa altura, passamos a ser vistos como criminosos por causa de "Wiriamu";
5 - Considero que, em Moçambique, a Frelimo, após Mondlane, passou a ser comandada por criminosos que levaram à criação dos "campos de extermínio" no Niassa;
6 - Compete-nos acabar com os estigmas e denunciar os crimes perpetrados pela Frelimo, que, julgo eu, foram crimes contra a humanidade. Por esse motivo, coloquei no meu Blog a petição On Line.
Em posts posteriores irei apresentar mais casos, a fim de que todos tenham conhecimento dos horrores cometidos pela Frelimo.
Acabo, aqui o meu comentário, porque, se continuasse, seria matéria para um novo post.
Um abraço e mande notícias.


De Francisco Dores a 27 de Abril de 2009 às 13:23
" - A partir de certa altura, passamos a ser vistos como criminosos por causa de "Wiriamu";

Caro Amigo :

O Wiriamu, não teve a ver com os GE's, mas sim com os Comandos, e foi realizado em Dezembro de 72, nas proximidades de Tete.

Relacionado com este massacre, teve a deserção do Zeca Caliate ou Henrique João (Chefe do 4º Sector Tete) em Julho de 73, que se entregou em Nura onde eu estava aquartelado.

A verdade tem que ser dita e escrita (Wiriamu), não teve a ver com GE's mas sim com uma Companhia de Comandos.

Francisco Dores


De gruposespeciais a 27 de Abril de 2009 às 14:08
Amigo Francisco Dores,
Eu não afirmei que o Wiriamu tivesse a ver alguma coisa com os GE´s . O que afirmo é que a propaganda internacional, apoiante da Frelimo, se aproveitou do assunto para dizer que as n/ tropas cometiam crimes como o de Wiriamu .
Aliás, as funções dos GE´s , também, passavam por cativar as populações para o nosso lado e nada têm a ver com massacres.
Isto que fique bem esclarecido.
Nunca se me constou que os GE´s tenham cometido qualquer crime de guerra, porque não era a nossa missão.
Um abraço.
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Amigo Francisco Dores, <BR>Eu não afirmei que o Wiriamu tivesse a ver alguma coisa com os GE´s . O que afirmo é que a propaganda internacional, apoiante da Frelimo, se aproveitou do assunto para dizer que as n/ tropas cometiam crimes como o de Wiriamu . <BR>Aliás, as funções dos GE´s , também, passavam por cativar as populações para o nosso lado e nada têm a ver com massacres. <BR>Isto que fique bem esclarecido. <BR>Nunca se me constou que os GE´s tenham cometido qualquer crime de guerra, porque não era a nossa missão. <BR>Um abraço. <BR class=incorrect name="incorrect" <a>Alvaro</A> Teixeira


De Francisco Dores a 27 de Abril de 2009 às 14:27
No seguimento do que afirmei, aqui vai o nome da Compª

3ª Companhia de Comandos de Moçambique, cujo responsável era o Cap. Mil. Antonino Melo da Provincia, e já agora os vídeos, referentes ao Massacre.

http://ultramar.terraweb.biz/Imagens/Mo%C3%A7ambique_MassacredeWiryamu.htm

Um abraço

Francisco Dores


De filipa a 1 de Agosto de 2009 às 22:43
Há um erro, não foi a 3º companhia de comandos. Foi sim a 6ª. A 3ª já não estaria no activo nessa altura.


De fAntonio Sousa a 20 de Abril de 2013 às 00:12
Este comentário vai atrazado, mas só agora detetei este blog, no entanto há que corrigir. Foi a 6.ª CCMoç e o Antonino Melo era alferes meliciano. Quanto há 3.ª é natural que estivesse no activo pois que os cursos de comandos coimeçaramem Montepuez em 1970, depois do Cap. Jaime Neves lá chegar.Conheci todas as comp de comandos em Moçambique, desde a 9.ºaté há 29.ª. O Jaime Nevesera o comandante da 28.ª, posteriormente é que passou a comandante do CIOE. GEs conheci 0 212 de Nsiroto.


De Fonseca a 17 de Abril de 2014 às 22:34
Quererás dizer 202 de Nairoto?
O comandante do Grupo 202 era eu...
No que respeita ao massacre de Wiryamu, sim confirmo que foi a 6ª Companhia de Comandos que o efetivou!
Eu fiz parte dessa Companhia!


De filipa a 1 de Agosto de 2009 às 23:15
Não foi a 3º companhia de comandos mas a 6º companhia que esteve no massacre de wiriamu.
Saudações


De Jose manuel o almada a 4 de Janeiro de 2011 às 15:54
olá deixo esta mensagem para quem conhecer um antigo militar de engenharia companhia 9148 foi em 73 o nome era Mario o grande grupo do joão salgueiro canhoto jaime e almada que sou eu só o mario nao aparece nos encontros o joao já morreu os outros nao sei deles gostava muito de encontrar o mario estivemos em tete e mecumbura fico a espera


De Francisco Mota a 4 de Janeiro de 2011 às 18:25
Amigo José Manuel :

Eu estive em Mecumbura e Nura com a Engenharia que fomos buscar a Tete, e que na altura era comandada pelo Alferes Ulrich, isto passou-se em Agosto de 1972 até Janeiro de 1974.
Lembro-me de um Almada, um sujeito de estatura média,usava barba grande, moreno.
Mas acho que o nº da Companhia não era este.
Sempre ao dispor,
Francisco Dores



De Manuel Silva Vieira a 23 de Novembro de 2013 às 23:59
Viva José Manuel Rito Conchinho o "ALMADA" ,sou o Vieira e também gostava de saber do Mário mas estou em Gaia.Um abraço ,a ultima vez que nos vimos foi no almoço na Pontinha e temos uma foto em conjunto .Um até sempre amigo...


De Francisco Dores a 3 de Agosto de 2009 às 19:21
Boa tarde Filipa

Tem razão a CCOM.é efectivamente a 6ª da Provincia.

Tomei conhecimento do Wiriyamu,quando me encontrava de férias na Metrópole (Fev.73), e o massacre tinha sido feito em Dezembro 72.

Na altura do acontecido, estava aquartelado em Nura, a cerca de 300/350km.a sul.

Em Julho entregou-se em Nura o Zeca Caliate, chefe do 4º Sector (TETE) da Frelimo, e nos contou o acontecido.

Sempre ao dispor

Francisco Dores


De Vicente Ferreira a 27 de Outubro de 2009 às 01:18
Caro ex-camarada desculpa o preciosismo, mas Nura (e Mecumbura) ficam a menos de 300/350 km de Tete e a menos, ainda, de Wiryamo/ Chawola/ Juwaua. E fica para Este e não para Sul.
Estive em Tete, Cantina Oliveira, de NOV72 a OUT74 e ouvi falar desse facto na altura (BBC) e, depois, naturalmente, muitas vezes.
Claro que o que escrevi em nada altera o sentido e a verdade daquilo que disseste.
Saudações e um abraço de um antigo combatente,
Vicente


De Francisco Mota a 27 de Outubro de 2009 às 18:56
Amigo Vicente:

Os meus cumprimentos.

Grato pela rectificação,não só em quilometragem, mas também geográfica.

Já agora, uma coisa é estar em Cantina de Oliveira, que devia pertencer ao Batalhão do Fíngoé (3885) e outra é estar na fronteira da Rodésia,e pertencer ao Batalhão da Chicoa.

Assim e para ser rigoroso a distância entre Tete e Mecumbura é de 330 Km, mais 60 para Nura = 390Km, isto se o itenerário for
o seguinte :

Tete - Estima - Chicoa - Chinanda - Daque - Magoé - Mecumbura - Nura.
90 + 40 + 30 + 30 + 60 + 60 + 60 = 390 km - único na época seca.
quando cheguei à Província saí da Beira em coluna em direcção a Tete, onde fomos buscar a Engenharia e o trajecto foi este.

ou

Tete - Changara - Changara Fronteira - Rodésia - Mecumbura - Nura .(usado na época das chuvas), menos uns kms.

Outra é que Mecumbura é a sudoeste de Tete e Nura também.

E no que ao Wiryamo diz respeito, fica a norte de Mecumbura e Nura , próximo da Serra do Combóio e a sudoeste de Tete.


Convencido de que respondi às questões,

sempre ao dispor

Francisco Dores
Ex.Fur.Mil. CCaç 3554 / BCaç 3886 de JULHO72 a OUTUBRO74


De Vicente Ferreira a 30 de Outubro de 2009 às 03:20
Caro Francisco Mota!
Muito obrigado pela tua resposta. Não tinha a percepção dos itinerários utilizados, pelo que me considero "touché"! Contudo, tinha em mente o itinerário: Tete, Chioco, Cantina do Nura. É aparentemente um percurso francamente menor do aquele que referes. Porém, para utilizarem os itinerários que referes no teu mail é porque o percurso que referi deveria estar desactivado, por impraticável, na altura.
Quando me referia à orientação de Nura (Este) era em relação a Wiryamu e não a Tete.
De qualquer forma o que parece ser importante reter é que:
- a maioria dos itinerários era de muito difícil utilização;
- para se ir de um ponto a outro era muitas vezes necessário dar voltas
enormes que aumentavam imenso os percursos entre os referidos pontos e
os riscos inerentes à passagem pelas picadas;
- as dificuldades na ligação entre aldeamentos e/ou aquartelamentos
eram (são) difícilmente imagináveis por quem não andou por aqueles
fins-de-mundo.
Como exempo do que referi acima posso dizer que de Tete a Cantina Oliveira, via Bene, eram de 120 km até ao Bene e 60 do Bene a Cantina Oliveira, o que dá aproximadamente um total de 180 km. Como a ponte sobre o rio Capoche estava inutilizada, este mesmo trajecto - Tete a Cantina Oliveira - era feito pela Estima (90 km), Chicoa (40 km), Pantoto - Fingoé (80 km), Cantina Oliveira (60 km). Dá um total de ~ 270 km, isto é, ~ 90 km a mais.
São verdades insufismáveis pelo que me penitencio pela minha ignorância e por ter referido que as distâncias que referes talvez fossem exageradas. O seu a seu dono.

Saudações e um abraço de um antigo combatente,
Vicente


De António Carlos a 3 de Março de 2011 às 23:27
Alguém me poderá fornecer as coordenadas de Wiriamu? Pelo que escreveram aqui é difícil identificar no google. Obrigado.


De Francisco Dores a 4 de Março de 2011 às 17:58
Amigo Carlos:

As coordenadas de Wiriyamu, são muito difíceis ou não existem no Google.

O que hoje é conhecido pelo massacre de Wiriyamu, é na realidade o massacre de 3 povoações com o nome de JUWAU, WIRIYAMU E CHAWOLA, que faziam parte do Regulado de GANDALI a 25 KM de Tete.

Eu acho que ficaria perto da estrada TETE/SONGO(Cahora Bassa), provavelmente no Distrito de Chiuta.

Sempre ao dispor

Francisco Dores


De António CArlos a 4 de Março de 2011 às 22:25
Caro Francisco

Muito e muito obrigado pela sua pronta resposta. Antes de mais permita que lhe diga que o meu interesse é meramente académico, e interesso-mo essencilamente plor este tema. Realmente as coordenadas geográficas de Wiriamu não são fáceis de conseguir, e a indicaç~´ao que me dá ao longo da estrada Tete-Songo, é aquela que ao longo dos anos me tem sido mais vezes relatada. Se não estou em erro essa direcção será nordoeste (tete - songo), ora a 25 km a localização será sempre muito mais próximo de tete do que do Songo, digo, pois nunca estive em Moçambique. Presumo que hoje pouco mais reste que uma placa a indicar o antigo local da aldeia. O meu caro Francisco esteve lá?
Abraço

António Carlos


De Francisco Dores a 6 de Março de 2011 às 14:25
Caro amigo :

Eu estava colocado a 180 Km a sul de Wiriyamu, mais propriamente em Mocumbura (fronteira da Rodésia-hoje Zimbabwe) que também teve um massacre em antes deste e de mim.

Envio-lhe mais abaixo um blogue onde pode consultar tudo o que diz respeito a Wiriyamu, assim como aos vídeos que a SIC aqui há anos exibiu, com o Capitão de 6ª de Comandos de Moçambique e responsável pelo massacre.

Contudo, eu fiz a estrada Beira/Tete /Songo duas vezes ao longo da minha comissão (1972/1974). E para ser mais preciso, e, uma vez que o Amigo gosta de ir ao Google, vai proceder da seguinte maneira:

Procura a estrada Tete/ Guro, em antes e olhando para o mapa à esquerda existe a estrada para Cahora Bassa.
Quando chegar a este cruzamento (KM19-onde existia uma Companhia de Caçadores), o Amigo em vez de seguir com o rato para a Barragem faz ao contrário, vira para a direita anda um bocadinho e deverá estar no sítio.

Já agora Wiriyamu é a sudeste de Tete.


http://massacredewiriyamu.blogspot.com/2008_03_01_archive.html

Um abraço, e sempre ao dispor, e grato pelo seu interesse na história deste País

Francisco Dores


De luis de almeida a 13 de Junho de 2010 às 12:32
Comandei, como alferes miliciano o destacamento de Nura de Janeiro a Novembro de 1974.
Desde 1997 vou com todos os anos a Moçambique pois colaboro com o ministério da educação daquele país, como autor de livros escolares e formação de professores.
Escrevo apenas porque achei curioso haver pessoas que conversam sobre aquele lugar tão distante e isolado.

Um abraço a todos
Luís de Almeida


De Francisco Dores a 22 de Junho de 2010 às 22:04
Olá Luis de Almeida :

Daqui é o Cokuana Francisco Dores, que te foi esperar à Mkumbura Rodesiana e te ajudou a passar o Rio Mocumbura que na altura levava maning de água, e vos transportou para a pista para vocês irem para Nura, uma vez que a picada estava impraticável.

No meu tempo Mocumbura era o destacamento e Nura a base da Companhia.

conta coisas

Um abraço

Francisco Dores
Ex Fur Mil CCAÇ 3554


De luis de almeida a 15 de Julho de 2010 às 22:00
Amigo, estou mais uma vez de partida para Moçambique. Apesar de viajar de norte a sul do país ainda não é este ano que vou visitar Mocumbura. Nura é impossível devido às minas que ainda não foram referenciadas e levantadas naquela região. Espero ir a Tete porque tenho que ir a Cahora Bassa. Um dia destes envio fotos um pouco por todo o país.
Um abraço, Luís de Almeida (ex-alferes miliciano)


De António Cadete a 14 de Novembro de 2010 às 19:43
Procuro Ge e GEP. Já encontrei alguns no 10 de Junho em Lisboa.
Comandei o GE 803 e o GE 805

Um abraço a todos


De Rui Souto a 25 de Janeiro de 2011 às 17:47

Companheiro de G.E's aqui está um teu amigo que
por acaso estivemos na mesma zona, eu a comandar
o 801, onde passamos tempos fantásticos, tanto de
acção como de gozo(divertimento), então no Malawi
nem é bom recordar. Um abraço, Rui Souto


De Anónimo a 10 de Outubro de 2011 às 22:31
Eu comandei o GE 209, Mocímbua do Rovuma, em 1973 /1974, quando se deu o 25 de Abril e o meu grupo foi dispersado pela PIDE / DGS


De anonimo a 16 de Março de 2015 às 22:02
Fui comandante do GE 209 de mocimboa do rovuma entre maio de 1972 e agosto de1973. Este ultimo anonlmo não anónimo para mim e nem eu devo ser para ele... Lembras-te L.P?


De Eugénio Santos a 7 de Dezembro de 2011 às 11:02
Furriel Miliciano - Eugénio Santos
GE 804 -
Aldeamento do Tembué
Companhia de Caçadores 3498 - BENE
B. Caç. 3875 - Sabondo

Apenas por acaso caí neste BLOG, e sobre massacres e outras coisas que ignorava também sei algumas coisas.

Estive em comissão de Janeiro de 1972 a Março de 1974,
fui formar o GE 804 no Dondo, sendo Comandante do Grupo o Alferes Oliveira.

Depois da formação foi construido o aquartelemento dos GE,s no TEMBUE e as n/ operações decorreram nessa zona.

Agradeço a informação sobre eventuais encontros a organizar.

Cumprimentos.


De Fonseca a 17 de Abril de 2014 às 22:48
Olá viva!
Eu fui o comandante do grupo especial 202!


De Manuel Ramos a 16 de Março de 2015 às 16:54
Estive em Cantina de Oliveira Set.72/Out.74 e procuro camaradas GE´s
v9yv5s2


De Rui Souto a 9 de Fevereiro de 2011 às 16:40
Companheiro A. Teixeira, ontem 08FEV11 , meteu-me nojo a entrevista do maj . Tomé na SIC, mas será que esse croio quando ingressou na vida militar era para fazer o quê, receber ordenado e mais nada, nós os milicianos é que nos podemos queixar da guerra não a chicalhada que passou o tempo em Àfrica a maltratar os subalternos, o pior inimigo que eu tive nunca foi a Frelimo mas sim esses coirões .
Rui Souto- ex. cmdt GE 801


De Catarina fernando a 12 de Agosto de 2013 às 19:48
Eu só uma moça de 20 anos de idade nao tenho fofoca gosto de riri cm todas minhas colega da escola e eu xto a frecuentar na decima primeira classe e só simpatica.


De Inácio a 5 de Abril de 2014 às 17:20
Caros amigos.
Em 73/74 havia um grupo de ge's em Nairoto , do qual não consigo lembrar o seu número bem como o nome do furriel (africano) que o comandava e que morreu em 8/01/74 fruto de uma armadilha da frelimo . Se alguém souber agradeço a informação. Fiz várias pesquisas na NET e nada encontrei sobre o assunto.
Um abraço.


De Fonseca a 17 de Abril de 2014 às 22:53
Olá Inácio!
Esse grupo era o 202 e o Furriel Miliciano chama-se Zeca Rachide, foi quem me substituiu para eu poder vir cá de férias!
Como sabes desse episódio?
Manuel Fonseca, Braga
96 365 81 73



De António Neto a 12 de Junho de 2014 às 00:21
Era o furriel Zeca, sim, tinha uma bigodaça enorme. Morreu com uma armadilha num trilho, numa perseguição a Norte de Muirite, e fui eu (era furriel)e o meu Grupo k fomos a Muirite fazer a recolha do corpo e dos restantes Ge's e levá-los de volta a Nairoto. Parte da viagem de regresso foi feita já de noite, por avaria numa Berliet, já perto do aldeamento de Muguia. Penso k o Fonseca era o furriel dos GE's k estava no Nairoto (se ainda me lembro tinhas cabelo louro), e o Inácio só pode ser o furriel k estava no destacamento de Muirite (penso k era o 1º Grupo) quando aconteceu a morte do Zeca. Éramos da 2ª CCaç do BCaç 4812/73, dos Açores. Um abraço a todos k passaram por Nairoto.


De Inácio a 17 de Julho de 2014 às 00:18
Boa noite, Neto.
É verdade... estava em Muirite nessa altura. Se te recordas, tínhamos sofrido no início desse dia um golpe de mão e não foi uma tragédia maior, devido ao pessoal de uma coluna que ia para Mueda ter pernoitado no destacamento. Assim as forças ficaram mais equilibradas não tendo a "coisa" ficado tão mal, pois eles seriam cerca de 50 elementos.
Neto, tu eras o furriel mecânico, certo?
Um abraço

Pedro Inácio.


De António Neto a 31 de Outubro de 2014 às 09:45
Inácio, eu era furriel do 4º pelotão (o pelotão que te rendeu em Muirite), juntamente com o Graça e o Sequeira. O furriel mecânico era o Fernando, k chegou em rendição individual para substituição do outro furriel mecânico morto numa emboscada, logo no 1º mês de Nairoto.
Um abraço


De Inácio a 16 de Julho de 2014 às 23:55
Boa noite Fonseca.
Eu pertencia a 2° c.CAC . 4812 de Nairoto, mas na altura estava destacado em Muirite. Sofremos um golpe de mão ao nascer do sol, mas como na noite anterior tinha chegado uma coluna que iria seguir para Mueda, a FRELIMO não teve êxito, tendo sofrido inclusivé bastantes mortos (salvo erro 13). Após o referido golpe de mão, chegaram os GE'S a fim de fazerem a perseguição ao grupo IN que se tinha retirado, provavelmente para a sua base. Pouco tempo depois, recebemos uma comunicação via rádio, informando da morte do furriel comandante do grupo. Tinham deflagrado uma granada que estava a armadilhar um trilho. Não houve evacuação heli.e ainda hoje recordo a forma como os seus camaradas o trouxeram para Muirite (pendurado num pau, atado pelos pés e mãos). Os estilhaços da granada perfuraram o seu corpo, tendo-se esvaido em sangue.
Sobre ti Fonseca, diz-me se és de Braga e na altura a tua grande companhia era uma viola.
Os meus agradecimentos pela informação, pois como tinha referido, nada encontrei sobre o 202 e o seu comandante africano.
Um abraço
Pedro Inácio


De GE 209 a 7 de Outubro de 2015 às 20:18
Disse aqui há uns tempos atrás que fui comandante do GE 209 de Mocimboa do Rovuma de maio de72 a agosto 73 tendo depois transitado para o Dondo até vir embora em junho de 74. Soube de um convívio em junho passado porque um GE me convidou. Foi na quinta do ex Alf.Giestas em Viseu. Fui. Que satisfação rever amigos 40 anos depois! Nunca mais vi ninguém mas curiosamente reconheci grande parte dos presentes lembrando até muitos nomes completos. Que alegria reencontrar o Lapa, o Giestas, o Ferreira, o Ribeiro, o Santos, o Souto, o Bento, o Morais e tantos outros. Barrigudos, carecas, magros e outros a apenas mais velhos mas com a mesma cara claramente identificável.Foi de facto uma experiência única que recomendo a quem ainda não vivenciou. Por outro lado que tristeza saber da partida e desaparecimento de vários! Vale a pena ir aproveitando porque me parece que será uma forma de rejuvenescer e rir de alguns disparates e peripécias. Acreditem que fiquei fã. Aquele abraco



De antonio saramago a 19 de Novembro de 2015 às 15:13
GE 209, Não sei o teu nome mas venho dizer que estive contigo em M. do Rovuma, estive lá de janeiro de 73 a agosto de 74 era da CART 7253, como vies-te embora em agosto de 73 talvez não tenhas sabidop que o ERNESTO o da (mota) morreu em 74 o tipo voltou a passar-se para os frelos e segundo se constou caíu numa armadilha, um abraço


De anonimo a 7 de Dezembro de 2015 às 19:50
OK. O nome não me e estranho mas sinceramente não estou a ver a cara. Sai de Mocimboa do Rovuma em finais de Julho de 1973 já não voltei. Sabia k o furriel Ernesto Luciano Mauá Morroto(como vez ainda me lembro do nome completo dele...) tinha morrido mas morto pela Frelimo depois da independência. Foi executado como todos os GES e demais colaborantes com o exército português. Foi pelo menos a informacao k me chegou e confirmada pela ex-mulher do Samora Machel em entrevista, k li, ao jornal Expresso, há uns anos.falei dezenas de horas com ele e sei histórias deliciosas contadas por ele. Em combate no mato ele era uma máquina infernal com quem aprendi muito. Sou de Chaves e aqui trabalho e vivo. Era alferes miliciano. Caro amigo GE Saramago, já sabes quem sou? Vá lá tenta adivinhar...


De Arlindo Dias Simbine a 24 de Dezembro de 2015 às 11:44
Saudações a todos.
Eu não fui militar pois, na altura era criança.
Mas o que me leva escrever é o seguinte: conheço uma senhora, filha de um ex-militar português, que teve com uma senhora em Balama. O seu completo não sei, só sei que se chamava por Oliveira Agostinho. Deixou simplesmente uma fotografia que tirou com a mãe e a filha, ainda bebé de 1 ano.


De F. Pinto de Barros a 12 de Fevereiro de 2016 às 20:28
Olá Arlindo. Enviaste-me um email para o meu escritório que recebi e onde falavas na fotografia que tens do tal Alf. Oliveira. Não me importo( nem sei bem como) nada de a visualizar. Pode ser que me recorde da cara mas e improvável. Passaram muitos anos e há caras que mudam muito. Como disse há tempos conheci vários apelidos " Oliveira" mas não me recordo já dos nomes próprios. Alguns camaradas estiveram mesmo em Balama mas penso que só por sorte e que poderei identificar algum" Oliveira". Como estou em Chaves também não facilita nada a tarefa apesar de me deslocar ainda muito no exercício profissional. E o que posso dizer de momento. Um abr.


De antonio saramago a 26 de Dezembro de 2015 às 16:31
Caro Amigo, eu não fui GE eu era da companhia de Intervenção cart 7253, cheguei a M.Rovuma em janeiro de 73, portanto ainda sou do teu tempo
o ERNESTO em determinado momento passou-se novamente para a frélimo e antes disso como era ele o comandante dos GES de M. Rovuma ele põs o GES fazerem emboscadas ás nossas tropas e tudo isto porque o Comandante da CCS cortou nos alimentos para a PSICO, depois os soldados dos GES foram todos presos, nunca mais se soube nada do que lhes terá acontecido.
Correu a noticia em M. Rovuma de que o Ernesto tinha morrido numa armadilho num trilho dos FRÉLOS isto antes de Agosto de 74 altura em que FOMOS OBRIGADOS A ABANDONAR O AQUARTELAMENTO e ir a pé para Mueda, as veracidades dos factos não sei realmente quais são, isto foi o que nos informaram acerca do Ernesto, um abraço e ja agora apresento-mo
Antonio do Rosario Saramago sou de Santarém e por cá continuo. BOAS FESTAS.


De F. Pinto de Barros a 31 de Dezembro de 2015 às 00:18
Tudo bem. As intervenções que tive aqui como anónimo foi na perspectiva de evitar publicidades e fanfarronada gratuitas como vejo num ou noutro caso. E evidente que não tenho nada a esconder como nenhum de nos deve ter. Estive uns meses em Omar e depois fui para os GES. Quanto ao Ernesto, soube que os GES foram dizimados quase na totalidade. Lembro a entrevista da Graça Simbine, ex mulher e viúva de Samora Machel mais tarde casada com Nelson Mandela. Foi ministra da educação e sendo formada em Sociologia e espantoso como justificou os fuzilamentos: o governo de Moçambique não pode ter dentro do país homens altamente treinados conhecedores da mata e dos seus segredos. Eram uma ameaça para a segurança do governo e das populações. Logo a medida da sua eliminação impunha_se e foi assim que foi feito. Lembro os nomes do Armando, do Trindade, do Rachide, do Paulino, Xavier, Miguel,Assane,José Luís, Periquito( que se suicidou e deixou uma carta na mão a despedir_se de mim),Lucas,Lourenco,Candido, Maunda, Zé Manel e outros. Dizem_te alguma coisa estes nomes? Vou referir uma história engraçada: certo dia numa operação em data que já não recordo, proximo das margens do Rovuma, avistamos um elefante por entre a folhagem. Como eu tinha uma pequena pancada(hoje estou muito melhor...)meti na cabeça que tinha que o matar de nada valendo os avisos do Ernesto e dos outros GES. Dei_lhe mesmo um tiro e espanto dos espantos o bicho caiu. Os GES fugiram e eu fiquei sozinho. Passado algum tempo aproximaram_se e fomos ver. O elefante estava quase morto, esvaido em sangue porque tinha pisado uma mina anti carro e tinha uma pata desfeita e um rio de sangue a escorrer. Daí que tive esse caído com um simples tiro de G3. De tao fraco que estava. Da para acreditar? O Ernesto passou muito tempo a rir provavelmente da minha parvoíce. Os dentes do elefante deram depois uma grande chatice mas isto e outra história. Na CCS estava o Alf. Cruz( faleceu) e o Claro. Eu era o Alf. Barros do GE 209. Lembras_te? Pois então aqui estou eu mesmo. Se vieres a Chaves procuras o escritório do advogado Pinto de Barros e serás informado de imediato. Um abraço.


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