As seguintes declarações devem ter um lugar de destaque na história recente de Moçambique e foram proferidas por um dos mais altos responsáveis de Frelimo, em Cabo Delgado, em 03/08/2009, pelo Alberto Chipande, glorificado pela Frelimo como tendo sido o autor do primeiro disparo, no início da chamada “Guerra de Libertação”:
O actor principal desta peça foi o General Alberto Joaquim Chipande, que pela sua estatura na nossa sociedade, dispensa qualquer apresentação. Para tornar curta uma longa história, o que o General Chipande disse naquele encontro foi, essencialmente, que neste país a Frelimo faz o que lhe apetece, e o resto que se dane! Que os dirigentes da Frelimo têm o direito natural de enriquecerem, não importam os meios, porque lutaram para libertar o país do colonialismo.
Que são anti-patriotas os que criticam a corrupção e o uso restrito e indevido dos recursos nacionais por uma pequena elite ligada à Frelimo.
"General" Alberto Chipande
Vamos, então, analisar estas declarações:
1 – Estas afirmações são gravíssimas e devem merecer uma análise profunda por parte das Organizações Internacionais e dos Países Doadores;
2 – Estas afirmações só confirmam a inexistência de Democracia, em Moçambique, e muito menos, de Liberdade;
3 – Há aqui uma situação gravíssima que põe em causa a Luta de Libertação encetada pela Frelimo, ou seja a Frelimo não lutou pela liberdade, mas para se substituir ao poder anterior (o colonialismo português);
4 – A Frelimo acha-se dona do País e nunca irá permitir que os moçambicanos, pelo voto popular, a substituam no Poder. Esta farsa tem um grande exemplo no país vizinho, o Zimbabué, quando o ditador Mugabe afirmou que o país era dele;
5 – A Frelimo lutou para se apoderar das riquezas geradas pelos portugueses, em favor da economia moçambicana e acabou por destruir toda a economia, condenando o seu povo à miséria, enquanto os seus dirigentes foram enriquecendo com o espólio da guerra;
6 – É neste contexto que se enquadram os milhares de assassinatos perpetrados pela Frelimo, logo após a Revolução em Portugal de 25/04/1974;
7 – Esta “maralha” tem que ser afastada do poder quanto antes, porque tudo não passa de uma grande fantochada organizada por aqueles a quem a grande maioria da população moçambicana chamava “bandidos” e o seu comportamento não mudou em nada;
8 – Moçambique, com a Frelimo a governar, não tem futuro. Isso está provado, mas não tardará o dia em que o povo se revoltará contra este estado de coisas e irá impor a sua vontade;
Os autores da desgraça de Moçambique
Agora compreendo a razão pela qual a Frelimo instiga, no ensino oficial, ao ódio racial contra os portugueses!
Dizia-me há dias um amigo moçambicano que o País está atrasado mais de 100 anos relativamente ao mundo ocidental. Achei um exagero, mas, agora, acredito.
NOTA: Este Post irá ser enviado para todas as Organizações Internacionais para que tenham conhecimento do apoio que estão a dar a "criminosos de guerra".
20 de Agosto de 2009
Álvaro Teixeira (GE)