De acordo com os dados do Fundo Monetário Internacional (FMI) existem, neste momento, 11,7 milhões de moçambicanos a viverem em situação de pobreza extrema.
Considera-se pobreza extrema todos os que vivem com menos de 18 meticais por dia ( um dólar vale cerca de 45 meticais), o suficiente para assegurar as calorias necessárias para manter a subsistência humana.
A situação de pobreza extrema tem vindo a agravar-se desde 2002, como reconhece o próprio governo da Frelimo, apesar das muitas injecções de capitais que têm sido efectuadas pelos países doadores e o próprio FMI.
As causas são diversas que vão desde o Gabinete do Planeamento do Zambeze que caminha para derrocada próxima e toda a agricultura desmantelada pelo regime do Samora Machel e, até agora, não recuperada e, por último todo o tecido produtivo que está em plena decadência.
A acrescer a esta situação, verifica-se o tráfico de droga, tendo-se o país tornado na segunda placa giratória no continente africano que, de acordo com o Wikileaks, tem, como principais beneficiários, o actual presidente da República e o seu antecessor, Armando Guebuza e Joaquim Chissano, respectivamente.
Com a degradação rápida da situação económica e as condições de vida das populações a diminuírem drasticamente, só há uma solução que é a de mudar de política.
A Frelimo, em 36 anos de poder, não resolveu nada, pelo contrário, agravou, já não é solução. A via eleitoral, neste momento, não parece ser a mais apropriada, dada a viciação sistemática do sistema eleitoral conduzida pela Frelimo.
A solução passará por uma revolta pacífica de todo o povo que não poderá ser conduzida pelos partidos instalados no poder que, como se está a verificar, não conduzem a coisa nenhuma, só servem para perpetuar a Frelimo no poder.
Os grandes beneficiários do narco-tráfico em Moçambique
Joaquim Chissano e Armando Guebuza
Daqui o meu apelo a todos os moçambicanos que se unam e consigam criar um movimento que altere toda esta situação, porque, senão será a pobreza completa para todos, excepto para aqueles que, ainda, conseguem viver das migalhas do poder ou roer um ossos debaixo das mesas dos abastados.
Força Moçambicanos, o futuro está nas vossas mãos.
Ovar, 16 de Dezembro de 2010
Álvaro Teixeira (GE)
Combatentes de Guerra do Ultramar
Futebol de Causas (Manifestação Académica - Final da Taça 1969 - vídeo)